segunda-feira, junho 28, 2010

Síndrome de Estocolmo: Por que este blog se chama assim?

Estocolmo, capital da Suécia. São dez e quinze da manhã de uma quinta-feira, 23 de agosto de 1973. Dois fugitivos da prisão entram em um banco, o Banco da Suécia, com o intuito de assaltá-lo. Portando sub-metralhadoras, rendem os guardas, e em pouco tempo colocam todos à mercê de sua truculência.

Após aproximadamente cinco dias de tensão, os assaltantes são rendidos e os reféns, libertados. Mas, certamente, ninguém poderia prever o que aconteceria depois: os reféns manifestaram grande hostilidade contra os policiais e defenderam ardorosamente os assaltantes que os agrediram e humilharam. Os reféns passaram a se identificar com os assaltantes. O que teria acontecido?

Os reféns passaram a manifestar um conjunto de sintomas caracterizados por sentimentos positivos que a vítima desenvolve pelo seu agressor ou captor, e sentimentos negativos para com todos aqueles que tentam, de alguma forma, interferir nessa relação de dependência. Esse estranho comportamento ficou conhecido entre os psicólogos como Síndrome de Estocolmo, em alusão ao lugar em que ocorreu o assalto. costuma ocorrer após um tempo suficientemente prolongado de intimidação psicológica.

Mas o que isso tudo tem a ver com o nosso blog? Essa é a síndrome que Jesus disse que existe entre os homens e os poderes que lhes mantem cativos da mentira.

"Por que não compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, não me credes. Se digo a verdade, por que não me credes? Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque não sois de Deus". - João 8.43-47

Esse é o estado no qual a humanidade se encontra. É disto que Jesus veio nos libertar.


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom Frank ... realmente seu paralelo foi pertinente! Abçs